Para momentos de incerteza, o seguro de vida é uma garantia muito atrativa. Por meio dessa apólice, é possível trocar a preocupação por uma solução.

Os benefícios de ter um seguro de vida!

A partir do momento em que uma pessoa tem entes queridos que dependem de sua condição financeira para se manter, uma grande preocupação em relação ao futuro é gerada. Surge o medo diante de muitas incertezas.

No entanto, muita gente ainda tem o receio de falar sobre esse assunto, cercando-o de diversos tabus. A consequência disso é o surgimento de muitas dúvidas. Para acabar com isso e, finalmente, entender todos os detalhes sobre seguro de vida, basta continuar com a leitura.

O que é seguro de vida?

Um seguro, independentemente de qual for o tipo, busca diminuir o impacto das consequências de um evento que não há como prever quando ocorrerá. Existem diversas modalidades — algumas bastante familiares a você, como o seguro de automóvel ou o residencial.

Neles, caso aconteça algo com o bem segurado que leve a um prejuízo financeiro, a seguradora será acionada para liberar as coberturas contratadas.

No caso do seguro de vida, a ideia é muito parecida. O bem segurado é o mais valioso de todos: a vida. Sendo assim, caso o segurado faleça, os beneficiários indicados na apólice recebem a cobertura contratada.

Esse modelo é a cobertura básica de um seguro de vida. Além dela, é possível contratar outras. Novamente fazendo uma analogia a outros tipos de apólice, no caso de um seguro de automóvel, a cobertura básica é a que cobre os danos ao veículo segurado.

Porém, o segurado pode adicionar outras coberturas, como danos a terceiros, aos vidros e tantas outras. Pode incluir, ainda, assistências, como guincho e chaveiro.

Assim também acontece com o seguro de vida. Além da cobertura básica, o segurado poderá optar por outras acessórias, que o ajudarão quando a sua vida estiver em risco, como você verá mais adiante. Além do mais, poderá incluir assistências, para que a sua vida se torne mais confortável e protegida.

Resumidamente, um seguro de vida é uma apólice que ajuda a proteger a vida do segurado. Quando isso não for mais possível, protegerá os beneficiários indicados perante uma provável dificuldade financeira. Ou seja, um seguro que todos deveriam ter.

Motivos para contratar um seguro de vida

Ao ler sobre o assunto, você já deve ter identificado algumas pistas quanto aos motivos para contratar uma apólice dessas. Isso porque não faltam razões para alguém contratar um seguro de vida.

Como você viu, a cobertura básica garante uma indenização aos beneficiários no caso do falecimento do segurado. Dessa forma, o titular do seguro pode ficar tranquilo quanto a se seus familiares ou pessoas próximas conseguirão se manter durante certo período. Isso é fundamental, principalmente, em caso de o segurado ser responsável direto pelo sustento de outras pessoas.

Mesmo quando a manutenção da casa é dividida entre duas ou mais pessoas, como um casal em que ambos trabalham, o seguro de vida é importante.

A explicação para isso está no simples fato de que, no falecimento de alguém da família, os demais ficam abalados psicologicamente. Isso impacta no rendimento do trabalho deles, podendo diminuir a renda gerada e aumentar as perdas financeiras.

Outro motivo para a contratação de um seguro de vida está no fato de que as dívidas também fazem parte de um inventário. Isso mesmo: se você tiver alguma dívida não coberta por seguro prestamista, ela deverá ser paga pelo patrimônio deixado aos herdeiros. 

Um exemplo: uma pessoa faleceu com um patrimônio de R$ 300 mil e uma dívida de R$ 250 mil. Os herdeiros receberão apenas a diferença, no caso, R$ 50 mil reais. No entanto, se a dívida for maior que o patrimônio, o valor que ultrapassar não precisa ser pago pelos herdeiros, mas a herança é zerada.

Portanto, se deseja preservar o seu patrimônio e garantir a segurança dos seus familiares, precisa pensar em fazer um seguro de vida.

Isso, sem falar nas assistências e nas coberturas acessórias. Dependendo do plano contratado, é possível adicionar benefícios, como assistência residencial. A ideia é proteger a sua integridade, diminuindo a exposição a riscos de morte.

Assim, você terá acesso a assistências, como chaveiro, encanador e eletricista residencial, para emergências. Também há a assistência funeral, para que sua família não tenha que se preocupar com despesas nesse momento tão delicado.

Da mesma forma, as coberturas acessórias foram criadas para proteger a sua vida e o patrimônio da família. É possível contratar coberturas para serem utilizadas caso algum tipo de doença grave seja diagnosticada, aumentando a possibilidade de cura por haver recursos para tratamentos mais caros.

Além disso, pode ser contratada uma cobertura maior para morte causada por acidente, quando o abalo emocional e financeiro costuma ser ainda mais forte por se tratar de um óbito inesperado.

Quando contratar um seguro de vida

Como você viu, existem vários motivos para contratar um seguro de vida. No entanto, poderá surgir a dúvida sobre quando é o momento ideal para fazer isso, e a escolha errada pode ser um grande problema para o segurado.

Uma pessoa jovem, com toda a vida pela frente, tem acesso a seguros de vida com condições muito mais atraentes do que um interessado com mais idade. A explicação para isso está no fato de as seguradoras trabalharem com cálculos atuariais, que levam em consideração a expectativa de vida.

Ainda de acordo com esses cálculos, um indivíduo que chega à velhice com um seguro de vida contratado quando jovem paga menos do que outro da mesma idade que desejar fazer a contratação naquele momento. Isso ocorre porque o primeiro já fez os seus pagamentos durante toda a vida, enquanto o segundo começará naquele momento.

Para completar, a morte é um fato que ninguém consegue prever quando ocorrerá. Portanto, o momento para contratar o seguro de vida é o quanto antes.

17 perguntas comuns sobre o assunto

Agora que você já sabe o que é um seguro de vida e os motivos que fazem dessa uma boa apólice para as pessoas, a sua cabeça deve estar cheia de dúvidas. Para que não continue assim, as respostas para os questionamentos mais frequentes estão logo abaixo.

O seguro é somente em caso de morte?

A cobertura básica de um seguro de vida é para o falecimento do segurado. No entanto, como já comentamos, um seguro de vida pode ter assistências e coberturas adicionais. Isso abre a possibilidade de tornar a apólice personalizada para as necessidades do segurado.

Além das coberturas para doenças graves e mortes acidentais, há outras possibilidades. É o caso da cobertura diária de incapacidade para o trabalho, causada por acidente. Nesta situação, o segurado recebe a cobertura em vida para arcar com seus compromissos sem poder trabalhar.

Há indenização pelo diagnóstico de câncer?

Se essa cobertura foi contratada com a apólice de seguro, a resposta é afirmativa. É possível contratar coberturas para diagnóstico de diversas doenças graves, como câncer, Alzheimer e AIDS.

Especificamente quanto ao câncer, alguns seguros já trazem essa cobertura em seu pacote, como os direcionados ao público feminino, que têm cobertura para os casos de diagnóstico de cancro mamário e de colo de útero. 

Para completar, alguns seguros de vida trazem um outro benefício para o segurado nesse momento, chamado segunda opinião médica. Assim, se houver o diagnóstico de câncer, o segurado poderá solicitar, à seguradora, o envio dos exames a outro médico especialista para analisá-los.

Se estiver doente, posso contratar um seguro de vida?

O fato de estar doente não impede, de imediato, a contratação de um seguro de vida. No entanto, dependendo da gravidade da enfermidade, podem ser solicitados exames e diagnósticos médicos para a aceitação do seguro. Além disso, em último caso, a seguradora pode recusar a contração.

Porém, isso não é motivo para mentir no questionário de avaliação de risco. Pelo contrário! Caso esconda da seguradora que é portador de alguma doença anterior à contratação do seguro, poderá ter o seguro cancelado ou o pagamento das coberturas negado.

O seguro de vida cobre morte por suicídio?

Sim, um seguro de vida cobre no caso de morte por suicídio. No entanto, existe uma ressalva: o contrato deve ter sido realizado há, no mínimo, 24 meses. Essa exigência existe para evitar a contratação de uma apólice por alguém que já tenha essa intenção.

Como a seguradora calcula o valor do seguro de vida?

Esses cálculos são bastante complexos, exigindo um conhecimento enorme na área. No entanto, é possível saber o que a seguradora considera para estabelecer o valor a ser pago pelo seguro.

O item mais importante é a idade. Quanto mais jovem o segurado for, mais em conta será o seu seguro. Além da idade, a seguradora considera o estado de saúde do interessado, os valores das coberturas, a profissão exercida e o histórico de doenças graves na família. Com base nessas informações, ela define quanto cobrará pelo seguro e também se aceitará cobrir o risco ou não.

Como determinar o valor correto da cobertura?

Uma dúvida que pode passar pela cabeça de quem está interessado em contratar o seguro de vida está na determinação do valor adequado para a cobertura básica.

Essa dúvida é compreensível, afinal de contas, uma cobertura baixa pode não ser suficiente para amparar seus familiares no caso da sua falta. Uma cobertura alta, por sua vez, tornará o seguro caro e insustentável.

Dessa forma, antes de definir a cobertura, você precisa ter em mente que o valor a ser recebido pelos beneficiários terá como função ampará-los durante o momento de luto e de perda financeira.

Normalmente, o tempo necessário para as famílias se reestruturarem após o trauma de perder alguém querido e que ajudava a sustentar a casa vai de 3 a 5 anos.

Portanto, a definição da cobertura será feita da seguinte maneira: multiplique a sua renda anual por 5. Assim, você chega a um valor suficiente para amparar a sua família sem pesar muito no bolso com uma apólice cara.

Como são feitas as atualizações de valores?

Com o passar dos anos, o valor da cobertura contratada perderia o seu poder de compra se não fosse atualizado. Isso seria um grande problema para o segurado. Para completar, à medida que ele envelhece, o risco de falecimento também aumenta. A fim de equalizar essas condições e tornar o seguro um negócio sustentável, seus valores são atualizados.

As coberturas contratadas são atualizadas anualmente com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), um coeficiente que mede a inflação. Assim, elas não perdem valor com o tempo. O prêmio, o valor pago pelo falecimento ou pela invalidez do segurado, por sua vez, recebe dois tipos de atualização. 

Um é anual, também de acordo com o IPCA. O outro segue as faixas etárias estabelecidas pela seguradora. Antes de contratar, é importante solicitar a apresentação desta tabela. Com esse cuidado, é possível saber, de antemão, o quanto terá de pagar de seguro de vida com o passar dos anos, além dos acréscimos da inflação.

Existe alguma profissão recusada pelo seguro de vida?

Assim como em qualquer outro seguro, no de vida, a seguradora aceita correr determinado risco de pagar uma cobertura caso certo evento ocorra. Neste caso, esse risco é o de o segurado falecer ou ficar inválido para o trabalho por conta de um acidente.

Dessa forma, caso o interessado no seguro tenha como atividade uma profissão muito arriscada, os analistas da seguradora podem entender que o risco é elevado demais, não sendo interessante assumi-lo.

Agente penitenciário, trabalhador em plataformas petrolíferas, transportador de carga e piloto de corrida de automóvel são alguns exemplos de atividades que costumam ser recusadas.

Qual a diferença entre o seguro de vida e o seguro de acidentes pessoais?

O seguro de vida é mais abrangente que o seguro de acidentes pessoais. Este último cobre apenas morte e invalidez causadas por acidentes, enquanto o seguro de vida cobre também o óbito ocasionado por doenças ou causas naturais.

O que acontece se ninguém for indicado na apólice?

Ao contratar um seguro de vida, o segurado indicará os nomes dos beneficiários das coberturas, bem como o percentual a que cada um terá direito.

Essas pessoas não precisam ser os herdeiros do segurado. Na verdade, não precisam ser nem mesmo da família. É possível indicar uma pessoa de sua confiança para cuidar dos seus parentes caso você venha a falecer, por exemplo. 

No entanto, é possível também contratar um seguro de vida sem a indicação de beneficiários. Então, o segurado vindo a falecer, a cobertura será paga aos herdeiros legais. 

Para os casados ou com união estável, o cônjuge tem direito a 50% da cobertura. A outra metade é distribuída igualmente aos filhos. Se o casal não tiver filhos, o cônjuge fica com 100%.

Porém, se a pessoa for solteira e sem filhos, os pais passam a ter direito. Na falta deles, os beneficiados serão os parentes mais próximos, como irmãos, tios ou sobrinhos.

Existe um limite de idade para contratar um seguro de vida?

Não existe lei que tenha a determinação de limite de idade a ser considerado pelas seguradoras. Porém, a maioria delas não costuma aceitar propostas de seguro de vida com um interessado com 65 anos ou mais.

Vale ressaltar, porém, que as apólices contratadas antes de o segurado atingir essa idade continuam valendo, mesmo ao ultrapassar os 65 anos, mantendo todas as coberturas iniciais.

Além disso, você já viu que a contratação do seguro de vida fica mais onerosa conforme a idade aumenta. Sendo assim, deixar para contratar um seguro próximo à idade-limite não é uma boa ideia.

Eu pratico esportes de risco. Posso contratar um seguro de vida?

Como você já pôde perceber, uma seguradora trabalha com a análise de riscos. Portanto, o fato de praticar esportes de risco deve ser informado na contratação. Com essa informação, a seguradora analisará a viabilidade e definirá se aceita ou não esse negócio.

Ela poderá, ainda, no caso de aceite, estabelecer valores mais altos para a apólice. Alguns exemplos de esportes de risco são paraquedismo, montanhismo, rafting e pesca submarina.

É possível alterar os nomes que coloquei como beneficiários?

Com certeza, o segurado poderá alterar os benefícios de seu seguro de vida. Afinal de contas, você viu que a contratação ideal é feita enquanto jovem; depois disso, muita coisa pode acontecer.

A pessoa pode dissolver o seu matrimônio e se casar com outro ou ainda perceber que um dos beneficiários não precisa mais de amparo financeiro na falta dela.

Portanto, entendendo que muita coisa pode mudar na vida do segurado, as seguradoras não criam nenhum obstáculo para a troca de beneficiários.

É possível contratar mais de uma apólice simultaneamente?

Não existe nenhum limite legal para a contratação de apólices de seguro de vida. Caso você perceba que, com o passar do tempo, o seu padrão de vida está aumentando, é até interessante contratar mais de uma apólice.

Outra opção é solicitar o aumento das coberturas do seguro que já esteja vigente. O único limite que pode existir é o de valor máximo de cobertura que uma seguradora aceita contratar.

Posso cancelar um seguro de vida?

Não é uma alternativa interessante, mas, se for preciso fazer o cancelamento de um seguro de vida, você não terá problemas. Independentemente do motivo, o segurado pode solicitar o fim de sua apólice a qualquer momento.

No entanto, o valor já pago não será devolvido. Dessa maneira, a orientação é contratar um seguro que caiba no seu orçamento, estando convicto do que está fazendo. De qualquer forma, caso enfrente algum problema financeiro, o ideal é reduzir as coberturas, para tornar o seguro mais em conta e continuar com os pagamentos em dia.

Como contratar um seguro de vida?

Quem contrata um seguro de vida não pretende fazer uso dele tão cedo, isso é fato. Sendo assim, a escolha deve ser muito bem feita, pois a seguradora deve ser uma empresa sólida, que terá condições de amparar os beneficiários em um futuro distante.

Além do mais, no caso de falecimento, aqueles que não são clientes da seguradora terão que entrar em contato para receber o benefício. Assim, é preciso optar por uma empresa de confiança.

Para fazer a melhor escolha, o ideal é escolher entre as seguradoras com mais tradição no mercado. Além disso, procure avaliar a imagem da empresa do mercado, se existem muitas reclamações em redes sociais e em sites especializados nisso, por exemplo. 

Para finalizar, saiba que, para maior segurança, o contrato deve ser fechado com um corretor de seguros, e ambos (corretor e seguradora) devem estar registrados na Susep (Superintendência de Seguros Privados).

O que avaliar ao contratar um seguro de vida?

Até aqui, você já sabe que é importante escolher uma seguradora experiente e contar com um corretor para auxiliar na contratação. Além disso, descobriu como definir um valor de cobertura básica ideal para a sua realidade.

Porém, existem outros detalhes a que você precisa ter atenção. O primeiro está relacionado às coberturas adicionais. Escolha aquelas que têm relação com as suas necessidades e que possam ser interessantes para você e sua família.

Outro cuidado ao contratar um seguro de vida é ser totalmente honesto ao responder ao questionário de risco. Isso é essencial para que a seguradora consiga avaliar corretamente os riscos envolvidos e pague as indenizações devidas sem maiores problemas. Lembre-se: mentir nesse questionário pode significar o cancelamento do seguro ou até a recusa no pagamento de uma cobertura.

Para finalizar, contrate um seguro de vida que caiba no seu bolso. Esse cuidado é fundamental para evitar cancelamentos no futuro e perdas financeiras. Além disso, uma apólice com parcelas em atraso pode ter o pagamento da indenização recusado, desamparando os beneficiários.

Pronto. Agora, você já sabe tudo de que precisa para contratar um seguro de vida ideal para você e sua família, garantindo um futuro tranquilo para todos. Você descobriu o que é um seguro de vida, como ele funciona e suas principais características.

Além disso, entendeu os motivos que fazem dos seguros de vida algo tão importante. Por fim, pôde entender o que precisa ser feito para realizar a contratação mais adequada para sua situação, sem dúvidas e com bastante tranquilidade.